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221 oficiais entregam a comandantes pedido de intervenção

O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, é um dos que estão sendo cogitados para a Defesa.
Jaques Wagner é senador. Foto: Reprodução/PT.
O repórter especial Marcelo Godoy, de O Estado de São Paulo, informa na edição desta segunda-feira, 28, que 221 oficiais – entre os quais almirantes e brigadeiros da reserva – pediram em manifesto aos comandantes militares intervenção contra o resultado das urnas na eleição presidencial.
Demora de Lula na escolha para a Defesa pode complicar quadro.Foto: Divulgação.

Nesse caldo de insatisfação, os bolsonaristas continuam a se aglomerar em frente nos quartéis pedindo intervenção militar e oficiais da ativa ofendem em redes sociais o presidente eleito Lula da Silva.

O Estadão informa que diante do quadro, a equipe de transição de Lula e o presidente eleito vacilam na escolha do ministro da Defesa, crescendo a ideia de acomodar na pasta companheiros petistas, sob comando de Jaques Wagner ou Aloizio Mercadante.
Segundo o jornal, existem 6 mil militares ocupando cargos civis na Esplanada e milhares de familiares de militares e bolsonaristas acampados na frente dos quarteis. Os 221 militares são do grupo autodenominado Guardiões da Nação, que apoiam o relatório do PL sobre suspeitas em urnas eletrônicas.
Há petistas que defendem a nomeação de Nelson Jobim para a Defesa, por ter intimidade com o setor – já ocupou o cargo -, capaz de produzir consenso entre os militares, e receiam que a demora de Lula em definir o nome para a Defesa possa causar ainda mais indisciplina no meio militar.