RO atinge 4 mil mortes por Covid-19; letalidade é maior que a média do Brasil

Em Porto Velho, a taxa de letalidade é ainda maior: saiu de 2,16% em 31 de dezembro de 2020 para 2,74% em 29 de março de 2021. Foto: Ítalo Ricardo,
O secretário Fernando Máximo foi também atingido pela Covid-19.

Blog da Mara

Rondônia chegou a pouco mais de 4 mil óbitos nesta segunda-feira, 29, durante um ano de pandemia do novo coronavírus. O boletim da Agencia Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e Secretaria de Estado da Saúde desta segunda-feira, 29, registra 4.046  vidas perdidas. Do total, 59,2% são homens, e 40,8% mulheres.

O município com maior registro de óbitos é Porto Velho (1.805). O segundo município é Ji-Paraná (336); depois Ariquemes (316); Vilhena (168); Guajará Mirim (165) e Cacoal (144). Em 24 horas, foram registradas 56 mortes, sendo 19 delas na capital.

A taxa de letalidade do vírus em Rondônia por quase toda a pandemia, no ano passado, ficou em 1,80%, sendo anunciada pelo secretário Fernando Máximo (Saúde) como uma das menores do país. O próprio secretário contraiu a  Covid-19 e foi hospitalizado.

Com uma nova onda do coronavírus, e o surgimento de novas mutações, o ano de 2020 acabou com uma taxa de letalidade do vírus no Estado em 1,90%, e agora, passados três meses, o Relatório de Ações da Sala de Situação Integrada do dia 29, segunda-feira, aponta uma taxa de 2,193%, ou seja, um aumento de mais de um ponto percentual.

Em Porto Velho, a taxa de letalidade é ainda maior: saiu de 2,16% em 31 de dezembro de 2020 para 2,74% em 29 de março de 2021, uma taxa superior à média nacional, 2,5% conforme o Coronavirus Brasil.

A velocidade do contágio tem sido maior, e os estudiosos detectaram que o vírus trouxe mutações mais agressivas. Nesta segunda onda, ocorreu também maior relaxamento das pessoas na adoção de medidas como o distanciamento social.

Os idosos e pessoas com doenças cardíacas e diabetes, por exemplo, ainda são os mais gravemente atingidos,  mas o percentual de pessoas jovens e sem pertencerem a grupos de risco que necessitam de internação com quadro grave da doença tem aumentado.