Fernando Haddad na Fazenda para Bolsonaro voltar em 2026

Haddad, ex-ministro da Educação no governo Lula, perdeu as eleições presidenciais em 2018 e para o governo de São Paulo este ano.
Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo. Foto: Rovena Rosa/ABr.
O PT atua para que Luiz Inácio Lula da Silva coloque no Ministério da Fazenda o “campeão” imbatível de votos Fernando Haddad. Derrotado em 2018 para Presidente da República e derrotado agora para o governo de São Paulo, o hegemonista PT pretende com isso lançar de novo o professor à Presidência em 2026.
Lula está sendo presssionado pelo PT a nomear Haddad ministro da Fazenda. Foto: Ricardo Stuckert.

Parece que querem entregar o Brasil de novo – sim, o lulopetismo é responsável por isso – para a direita feroz, não demorática, não é não? Vamos dizer Silvio Santos vem aí, ops, não, Bolsonaro vem aí!

Vejam o que é a política nacional. Mal está se iniciando o trabalho de transição de governo, e os graúdos petistas já pensam na candidatura de 2026, optando por um cidadão ruim de voto e que, tenho a convicçao, levará a economia do Brasil para as profundezas do caos.
Está em toda a imprensa nesta segunda-feira,7, a informação de que o PT presssiona Lula para indicar o poste. Além de não entender bulufas de economia, e diante da complexidade deste campo no orçamento, na vida econômica da sociedade em geral,nas empresas, conhecer é necessário, Haddad provocará uma nova polarização, nociva para a vida democrática.
Não se enganem, é o que o PT deseja.
Haddad na Fazenda é um balão de ensaio? Talvez. Mais também é mais um motivo para as forças democráticas existentes e a população em geral vigiarem de muito perto e iniciarem oposição critica ao lulopetismo. Ressalvo que poucos da imprensa irão assim se comportar.
Não entrem na estratégia petista de que tem de apoiar sem oposição critica porque senão o Bolsonaro volta, ou a extrema-direita, como queiram, porque essa pregação nada tem a ver com a consistência democratica do lulopetismo. A história do partido mostra, desde o Colégio Eleitoral, no fim da ditadura.
O que eles falam é para ser feito o contrário, porque sobretudo dá carta branca para falharem em pontos da gestão e é útil manter o país dividido. Embora o antipetismo seja crescente, o PT ainda tem força eleitoral, e o que o move é o hegemonismo, que passa pelo esmagamento de forças democráticas, algumas inclusive resolveram se aliar ao partido no segundo turno.
Os petistas querem passar incolumes por críticas sobre sua renúncia à poltização do povo, renúncia à transformação do modelo econòmico, investindo no identitarismo como forma de manter a população distraída e numa guerra inútil e violenta entre progressistas e conservadores, renúncia à ética na política – claro, depois de tanta roubalheira – e por aí caminhamos.
Mergulharam no rentismo, na manutenção de um modelo econòmico que so aprofunda a desigualdade e a injustiça social, no conchavo politico, na falta de projeto para o Brasil, o que alias nunca tiveram em 14 anos de poder.