As pequenas e as microempresas brasileiras gastam em média 180 horas por ano para resolver questões burocráticas. São 22,5 dias úteis, com 8 horas diárias trabalhadas, utilizados para lidar com a legislação que o país impõe, como declaração do Imposto de Renda e outras exigências tributárias e comerciais.
O ranking da burocracia é encabeçado pela Venezuela (1.062 horas). Em seguida, aparecem Argentina (900 horas) e República Dominicana (745 horas). Para o presidente do Instituto Liberal, Lucas Berlanza, houve uma melhora nos últimos anos no ambiente regulatório por causa de algumas medidas.
São elas: Lei da Desburocratização (13.726/2018); Lei da Liberdade Econômica (13.874/2019); Lei do Governo Digital (10.332/2020); Lei da Melhoria do Ambiente de Negócios (14.195/2021); criação do portal gov.br (9.756/2019); e criação do Sistema Eletrônico de Registros Públicos (14.382/2022). Porém, há ainda coisas por fazer, considera.
Os dados obtidos no estudo índice de Burocracia da América Latina de 2022, publicação lançada pelo Centro Latino-Americano da Rede Atlas e o Centro Adam Smith para Liberdade Econômica da Universidade Internacional da Flórida, consideram 11 países da América Latina em que foi possível ter acesso a eles.
Para chegar ao número médio de horas gastas, o levantamento considerou o tempo necessário para a realização de cada procedimento em cada nação, a frequência com que deve ser feito e o número de pessoas que devem estar envolvidas no processo.