O sistema de alertas do Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou no ultimo dia 7 que o desmatamento na Amazônia no primeiro trimestre é o segundo maior para o período desde 2016 quando começou a serie histórica de alertas do sistema.
No Cerrado, cuja serie histórica foi iniciada em 2019, o primeiro trimestre bateu recorde de devastação. Nesse ecossistema, 1.357,38 quilômetros quadrados foram perdidos entre janeiro e março deste ano. Na Amazônia foram 844,7 quilômetros quadrados desmatados no mesmo período.
Os biomas registraram em março 357,68 quilômetros quadrados e 356,14 quilômetros quadrados, respectivamente, de desmatamento. Este é o terceiro dado do Deter medido no atual governo de Lula, que prometeu zerar o desmate na floresta amazônica.
Os crescentes números de devastação nos dois biomas foram puxados pelas altas, principalmente, de fevereiro. Na floresta tropical, após queda de 61% em janeiro na área acumulada dos alertas, fevereiro revelou aumento de 62% (total de 322 km²).
O sistema Deter aponta as áreas mais devastadas no Brasil, e orienta, com as informações, as ações de órgãos como Ibama e instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).