Rondônia reduziu em 837 casos o número de pessoas identificadas com malária – resultados positivos – , doença infecciosa que predomina na região amazônica, no período de 1º de janeiro de 2023 a 26 de abril de 2023, considerando o mesmo período de 2022.
São dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep-Malária), do DataSus, fornecidos pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa).
Até o período citado, foram registrados 2.749 casos em todos os 52 municípios de Rondônia, e no ano passado foram 3.586 no mesmo período. Apenas em cinco municípios, Porto Velho, Candeias, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Cujubim, concentram-se quase 90% dos casos registrados nesses primeiros meses de 2023.
São estes mesmos municípios os campeões também no ano passado. Porto Velho reduziu de 1896 para 1620 casos; Candeias, de 585 para 421; Guajará-mirim de 470 para 299; Nova Mamoré, de 170 para 97 e Cujubim, de 94 para 30.
De janeiro a 26 de abril do ano passado, 23 dos 52 municípios de Rondônia não tiveram nenhum caso de malária, e agora os mesmos municípios, à exceção de Vilhena, que aparece com seis pessoas infectadas, também não tiveram casos registrados.
Doença infecciosa, a malária é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. O mosquito pica uma pessoa contaminada, levando a doença para outra pessoa.
O Ministério da Saúde lançou, no dia 25, Dia Mundial de Luta contra a Malária, uma campanha de combate à doença, que segundo a pasta está concentrada em 99% dos casos nos estados da Amazônia Legal.