Na sessão desta terça-feira, 13, a CPI do 8 de janeiro aprovou convocações do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A proposta do presidente da Comissão, deputado Arthur Maia (União-BA) é avaliar, junto com os demais membros da mesa da comissão, se um dos convocados pode prestar depoimento na próxima terça-feira.
Quando ocorreram os ataques à sede dos poderes em Brasilia, Anderson Torres era secretário da Segurança Pública do DF. No dia da quebradeira nos prédios do STF, Palácio do Planalto e Congresso, ele estava ausente do país. Ficou preso por quatro meses ao retornar.
O ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, é apontado como um dos auxiliares que estimularam os ataques.
“O tenente-coronel é alvo de investigações da Polícia Federal por outros acontecimentos, no entanto, com a quebra do sigilo telemático pela PF foram descobertas mensagens de cunho golpistas trocadas entre o ex-ajudante de ordens e o candidato a deputado estadual Ailton Barros (PL-RJ), que ensejam suspeita de envolvimento com os atos de 08 de janeiro”, disse o deputado Rafael Brito (MDB-AL),autor de um dos requerimentos para convocar o ex-ajudante de ordens.