O governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, anunciou em uma live nas redes sociais que irá manter “de forma inabalável” as quatro unidades de ensino cívico-militares, custeadas pela União, com o orçamento do Estado. Essas unidades aderiram ao Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), instituído pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que neste mês de julho foi anunciado pelo Ministério da Educação que será extinto.
“Eu jamais cancelaria qualquer escola cívico-militar do nosso Estado,” disse Rocha na live. Disse ele que não iria nem se manifestar sobre o assunto, “porque todos sabem o que eu penso,” mas quem o motivou a fazer a live, relatou, foi o jornalista Alexandre Garcia. “Ele disse ter certeza de que eu jamais fecharia uma escola dessa,” contou.
São três unidades cívico-militares em Porto Velho, capital de Rondônia: Escolas Ulisses Guimarães, Prof. Daniel Neri da Silva e Getúlio Vargas. Outra é a escola Maria Irmã Celeste, instalada em Guajará-Mirim.
O governador disse já ter conversado com a secretária da Educação, Ana Pacim, o chefe da Casa Civil e Casa Militar para informar a decisão de manter as unidades e adotar as providencias para o Estado cuidar da sua manutenção plenamente.
Marcos Rocha disse ter sido procurado por muitas autoridades locais e prefeitos manifestando preocupação sobre o destino das unidades. “Fiquem tranquilos. Todos sabem que, desde a campanha eleitoral, em 2018, quando os eleitores pediam a manutenção das escolas, eu mantive o compromisso. Vamos fazer isso pois entendo que elas contribuem muito para a formação dos nossos alunos.”
Rondônia tem ainda 14 estabelecimentos de ensino dirigido por militares, dois deles pelo Corpo de Bombeiros e os demais pela Polícia Militar.