Grupo Minhas Raízes inicia celebração do tradicional Festival de Nazaré

É um dos principais responsáveis pela expansão da cultura ribeirinha do Estado.
Grupo Minhas Raízes: Criado há 18 anos, hoje tem nove integrantes. Foto: Leandro Morais.

Blog e informações de Paulo Amorim

O Grupo Minhas Raízes, fundado na comunidade de Nazaré em 2005, cresceu e ganhou visibilidade na região Norte, fortalecendo a cultura musical do povo ribeirinho que vive às margens do rio Madeira. Nesta sexta-feira, 28, o grupo é a atração que dá início à celebração do tradicional Festival Cultural de Nazaré, distrito da capital de Rondônia, Porto Velho.

O Festival ocorre há 50 anos, e até sábado, 29, terá inúmeras atividades. O governo de Rondônia apoia por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), que providenciou recursos para aquisição de telões de led, som e iluminação, para que as apresentações culturais proporcionem um evento de qualidade a todos os participantes.

O Minhas Raízes fabrica bioinstrumentos com material descartado pela natureza, e canta os costumes e tradições dos povos da Amazônia. O grupo tem quatro álbuns gravados, vários clipes, e virou tema de produções acadêmicas de mestrado e doutorado.

Criado há 18 anos com o objetivo, segundo o produtor Túlio Nunes, de expandir a cultura e arte ribeirinha de Rondônia, o Grupo Minhas Raízes têm hoje nove integrantes. É um dos principais responsáveis pela expansão da cultura ribeirinha do Estado através de suas músicas e trabalhos audiovisuais. Foca em levar mais e mais pessoas para conhecer Nazaré, que é a casa do grupo, fomentando assim a cultura dos povos amazônicos.

O Festival Cultural de Nazaré foi reconhecido como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial de Rondônia, por meio do Decreto nº 28.188, de 14 de junho de 2023.  O Governo do Estado assegurou a proteção e valorização desse importante evento, garantindo sua preservação sob a responsabilidade do Poder Público. A Secretaria da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer – Sejucel teve papel fundamental no parecer que consagrou a festa como um patrimônio cultural digno de ser celebrado e perpetuado.