Com a investida feita pelo governo junto com o Centrão para enfraquecer a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) MST, o deputado Ricardo Salles, relator do colegiado, avaliar concluir de forma antecipada o relatório final para apresenta-lo na próxima terça-feira,14.
A única hipótese para não encerrar a CPI será conseguir reverter a indicação de parlamentares do PP e Republicanos para compor o governo de Lula da Silva. O presidente da CPI, tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), Salles e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) tentam convencer os líderes dos partidos, o presidente da câmara Arthur Lira e o vice-presidente Marcos Pereira a não avalizarem a entrada de quadros mais ligados ao governo na administração federal.
A oposição tem, pelo regimento, possibilidade de adiar a CPI em mais um mês, mas já descarta a possibilidade depois do governo ter conquistado maioria.
Um dos mais aguardados depoimentos, de João Pedro Stédile, líder do MST, ocorrerá na próxima terça-feira, 15. “Vamos fazer o relatório, deixar ele pronto eventualmente para apresentar na terça-feira depois do Stédile. Se assim for, a gente encerraria a CPI depois do Stédile”, afirmou Salles.