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Mais uma vez, os líderes dos países que compõem o G-20 concordaram, em um documento de 76 itens, que o meio ambiente deve ser respeitado e o desenvolvimento sustentável precisa ocorrer, que a cooperação econômica e científica é necessária, bem como o combate à desigualdade e o sofrimento causado pelas guerras deve ser reduzido.
“Encontramo-nos num momento decisivo da história em que as decisões que tomamos agora determinarão o futuro do nosso povo e do nosso planeta. É com a filosofia de viver em harmonia com o ecossistema envolvente que nos comprometemos com ações concretas para enfrentar os desafios globais”, aponta o documento.
Novamente concordam que as emissões globais de gases com efeito de estufa continuam a aumentar, com alterações climáticas, perda de biodiversidade, poluição, seca, degradação dos solos e desertificação, ameaçando vidas e meios de subsistência.
Para os líderes, o entendimento é o de que não deve haver escolha “entre combater a pobreza e lutar pelo planeta”. Mais uma vez se comprometem a encontrar “modelos de desenvolvimento que implementem transições sustentáveis, inclusivas e justas a nível mundial, sem deixar ninguém para trás”.
Ao mencionarem a guerra da Ucrânia, eles manifestaram, o que na prática não é bem assim, preocupação com o “imenso sofrimento humano e o impacto adverso das guerras e conflitos em todo o mundo”.
Subscreveram que “todos os Estados devem abster-se da ameaça do uso da força ou procurar a aquisição territorial contra a integridade territorial e a soberania ou a independência política de qualquer Estado. O uso ou ameaça de uso de armas nucleares é inadmissível”.
Trabalho digno
Um dos pontos da declaração aponta um comprometimento com o trabalho digno e políticas de proteção social. “Aumentaremos os nossos esforços para a eliminação do trabalho infantil e do trabalho forçado ao longo das cadeias de valor globais”.
Consta, inclusive, na declaração, um compromisso de apoiar os trabalhadores migrantes e os refugiados “garantindo o pleno respeito pelos direitos humanos e pelas suas liberdades fundamentais, independentemente do seu estatuto migratório”.