CPI inicia nova fase com oitiva de representantes de ONGs

Dirigente da Fundação Amazonia Sustentável teria passado alguns anos no exterior recebendo salário de R$ 100 mil.
Presidente da CPI das ONGs, senador Plínio Valério, comemorou decisão dos Mura. Foto: Geraldo Magela.

A CPI das ONGs inicia nesta terça-feira,12, a oitiva de representantes de ONGs para confrontar denúncias recebidas de enriquecimento ilícito e outros desvios feitos por lideranças indígenas, profissionais como antropólogo, climatologista, autoridades, ex-parlamentares e estudiosos da Amazonia.

O primeiro convidado mediante requerimento do presidente da CPI, senador Plinio Valério (PSDB-AM), é o superintendente da Fundação Amazonia Sustentável (FAS), Virgílio Mauricio Viana. Ele será ouvido nesta terça-feira,12, a partir das 11 h.

Os senadores tem interesse na prestação de contas da FAS entre 2017 e 2018. Preliminarmente, técnicos da ONGs analisaram documentos recebidos e viram com estranheza informações sobre recursos recebidos e utilizados.

“O superintendente da FAS, que na Amazonia é conhecido como Faz de Conta,  passou alguns anos no exterior recebendo salário de R$ 100 mil e vamos comprovar isso com o balanço da prestação de contas de 2017 e 2018,” disse Plinio Valério na sessão do dia 29 de agosto.

Em depoimentos e em documentação apresentada à CPI das ONG’S houve diversas menções à Fundação Amazônia Sustentável sobre atuação na região amazônica, referentes à utilização dos recursos públicos recebidos pela FAS, de recursos de origem externa recebidos por essa instituição, sua origem, legalidade e destinação.