O aumento de 17,5% para 21% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Rondônia aprovado pela Assembleia Legislativa (ALE) na noite da última terça-feira,10, foi recebido como “um duro golpe” pela Federação do Comércio (Facer).
A aprovação rápida do projeto, enviado pelo governo do Estado, não agradou setores produtivos, que repudiaram o aumento da carga tributária.
Nas redes sociais, a Facer afirmou que a mudança traz incertezas no cenário econômico, e prejudica a economia local.
O governo justificou, entre outras coisas para aumentar o imposto, que a medida seria necessária para fazer frente à Reforma Tributária, que está sendo analisada pelo Congresso Nacional.
O Executivo também alega que a medida tem o poder de aumentar a arrecadação do Estado em mais de R$ 2,3 bilhões nos próximos três anos.
A Federação da Agricultura de Rondônia também se manifestou contra o aumento da carga tributária.
O senador Marcos Rogério criticou a decisão. “O governo Rocha escolhe o mesmo caminho do governo Lula. Em vez de enxugar a máquina, cortar despesas e melhorar a eficiência administrativa opta por penalizar o trabalhador,” declarou.