A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, foi ao X, antigo Twitter, se queixar de Israel, dizendo que o governo do país discrimina o Brasil ao não liberar os brasileiros que precisam deixar a região de Gaza. A publicação foi feita na sexta-feira,3.
“Pela terceira vez o governo israelense negou a saída de cidadãos e cidadãs brasileiros aeeaçados pelo massacre contra população civil na Faixa de Gaza. E não apresentou qualquer explicação para essa atitude que discrimina um país, o Brasil, que tem históricas relações com o Estado de Israel,” disse.
Hoffmann, que em nota criticou Israel sem citar o terrorismo do Hamas, disse que o Brasil é um país à frente do Conselho de Segurança da ONU (era até 31 de outubro), e fez todos os esforços por uma solução negociada para o conflito.
“Infelizmente, o governo israelense sinaliza que estabeleceu uma hierarquia política para a liberação de civis, privilegiando alguns países em detrimento de outros. Da mesma forma que defendemos a libertação dos reféns israelenses, não podemos admitir que civis brasileiros permaneçam ameaçados numa região sob massacre militar. Liberdade já para os brasileiros(as) em Gaza,” conclui a publicação.
Na fila de espera para atravessar a fronteira via Rafah, o que exige a anuência do Egito, estão diversos estrangeiros, pessoas de várias nacionalidades. No dia em que Gleisi acusou Israel de discriminar o Brasil, o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) concedeu entrevista à imprensa quando anunciou que os brasileiros deverão integrar a lista próxima quarta-feira, 8, podendo a liberação de 34 brasileiros ocorrer ate mesmo antes.