Municípios de Rondônia, devido ao baixo índice de chuvas no Estado, vivem risco de abastecimento de água, e a estiagem causa problemas, como o comprometimento na oferta de água para consumo humano já ocorrido em Espigão do Oeste. A situação levou o governo federal a reconhecer, por meio da Portaria 861, de 13 de março, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, a situação de emergência em oito municípios.

Eles são Alta Floresta do Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Campo Novo de Rondônia, Cerejeiras, Espigão do Oeste, Ji-Paraná, Parecis e Vilhena.

Os índices de chuva no estado de Rondônia estão abaixo da média mínima esperada. O fato coloca o Estado em alerta.

Em dezembro passado, o governo decretou situação de emergência, e em fevereiro a Associação Rondoniense de Engenheiros Ambientais (Area) divulgou Carta Aberta manifestando preocupação com a crítica situação hídrica, sugerindo 10 iniciativas à consideração do poder público e sociedade para enfrentar o problema.

Mesmo chovendo, rios e mananciais importantes para o fornecimento de água à população desses municípios não enchem por completo, prejudicando o abastecimento.

Na seca do ano passado, o rio Palmeiras, em Espigão do Oeste, por exemplo, secou totalmente, comprometendo o fornecimento de água aos moradores da região.

As previsões meteorológicas por parte do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) apontam possibilidade de seca severa durante o verão amazônico em Rondônia.

Na lista de regiões em estado de emergência, os oito municípios podem requerer benefícios econômicos e apoio logístico e de estrutura da União. Como exemplo, o adiantamento de parcelas de programas sociais, liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e inclusão na operação “Carro Pipa Federal” dentre outros.