Conselho de Ética instaura processo contra Chiquinho Brazão

Chiquinho Brazão está preso desde o último dia 23. Na época do crime, Brazão era vereador na capital fluminense.
Plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Agência Câmara.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados instaurou nesta quarta-feira,10, um processo contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018.

Chiquinho Brazão está preso desde o último dia 23. Na época do crime, Brazão era vereador na capital fluminense.

Brazão nega as acusações. Segundo ele, os debates que manteve com a vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro não podem ser utilizados como motivo para ligá-lo ao assassinato de Marielle.

“Eu estava ali lutando para aprovar o projeto de lei que regulamentava em um período de um ano os condomínios irregulares”, se defendeu por videoconferência em reunião da Comissão de Constituição e Justiça.

O Psol pede a cassação do mandato de Brazão (Representação 4/24). “O deputado federal Chiquinho Brazão desonrou o cargo para o qual foi eleito, abusando das prerrogativas asseguradas para cometer as ilegalidades e irregularidades. A sua cassação é uma necessidade: a cada dia que o representado continua como deputado federal, é mais um dia de mácula e de mancha na história desta Câmara”, diz representação do partido.

O deputado Domingos Sávio (PL-MG) também apresentou representação pedindo a cassação do mandato de Chiquinho Brazão.

O deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, disse que o Plenário da Casa irá votar nesta quarta-feira, 10, a manutenção ou não da prisão do deputado Chiquinho Brazão.

Com informações da Agencia Câmara.