Com aumento de 200% no foco de queimadas em relação ao mesmo período de 2023, o Pará vive situação de emergência, decretada pelo governador do Estado, Helder Barbalho, na terça-feira, 17. Segundo ele, brigadistas e outros profissionais estão atuando nas áreas mais críticas, além de equipamentos e aeronaves para enfrentar a crise, especialmente nos 15 municípios mais afetados.
As áreas mais afetadas incluem Araguaia, Baixo Amazonas, Guajará, Guamá, Lago de Tucurui, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim,Tapajós, Tocantins e Xingu.
O decreto de estado de emergência ocorre em razão da estiagem ampliada e seus desdobramentos, como incêndios floresais em parques e áreas de proteção ambiental (APAs), além de outras uunidaes de conservação municiapis e estaduais.
Diversas regiões do Pará estão com nível da agua em reservatórios reduzido, rios e aquíferos secos, causando impactos na agricultura, outras atividades econômicas e no abastecimento de água potável.
Segundo Barbalho, ele teria encaminhado à Defesa Civil Nacional o pedido de reconhecimento e todas as estratégias de enfrentamento. O Corpo de Bombeiros e outras instituições elaboraram Plano Emergencial para combater as queimadas, a estiagem e os focos de incêndio.
A estiagem prolongada e os incêndios estão causando graves danos ambientais, como a morte e migração de espécies da fauna, a destruição da vegetação devido à falta de água, poluição do ar com partículas e gases tóxicos, afetando a qualidade do ar. Os impactos na saúde pública também estão ocorrendo.
O Pará irá sediar, em 2025, a próxima Conferência sobre o Clima (COP). São esperados 150 chefes de Estado no evento, que em media tem contado com a presença de 50 mil pessoas. O BNDES está financiando a infraestrutura em preparo pelo governo paraense para sediar o evento.