Como era de se esperar em razão do perfil da bancada na Câmara dos Deputados, Rondônia não deu um único voto para a taxação de grandes fortunas, prevista na Constituição Federal, artigo 153 (Impostos da União), inciso VII.

Aqui está a posição dos 8 deputados federais de Rondônia: Cristiane Lopes (União), Lucio Mosquini (MDB), Silvia Cristina (PP), Lebrão (União), Coronel Chrisostomo (PL) e Thiago Flores (Republicanos) votaram NÃO. Os AUSENTES foram Maurício Carvalho (União), irmão da candidata a prefeita não eleita Mariana de Carvalho e Fernando Máximo (União).

Apresentada a emenda de Plenário pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), ela foi rechaçada na quarta-feira, 30, por 262 votos contrários. Os votos a favor, 136, vieram de parlamentares do PT, PSB, PDT, PSOL e PcdoB.

Antiga bandeira do PT, a taxação das grandes fortunas não interessa mais ao governo Lula que crescentemente se apresenta neoliberal na economia, provocando mais desigualdade no Brasil. Para se ter ideia, o governo orientou sua bancada a votar como quisesse.

Imagine se iria convencer partidos que tem ministérios em sua composição, como o MDB e União Brasil, votar a favor. O negócio de Lula é pagar, e pagar caro aos congressistas com emendas secretas ou nem tanto, e deixar o barco correr.

Se reunir com as bancadas, apresentar estudo e argumento sobre essa taxação, agenda que ele “defendeu” na campanha,nem pensar. Dá trabalho. O bom mesmo é viajar mundo afora.

Quanto mais ameaça e pressão, mais negócio$ se faz na política lulopetista.

Arrochar os pobres e a classe média o governo Lula 3 e o Congresso Nacional não se sentem constrangidos. E a ministra Carmem Lúcia, presidente do TSE, quer gastar nosso dinheiro fazendo pesquisa sobre as razões da alta abstenção na eleição.

Com o histórico de votações como a de agora prontamente rechaçada sem uma discussão honesta sequer, sempre favorecendo ricos e perpetuando a desigualdade, precisa de pesquisa dona Carmem Lúcia?

Inscrever seu nome no currículo dos cínicos e hipócritas da República brasileira não faz jus a bela Minas Gerais, sua terra, que legou ao país um herói da resistência à espoliação e sangria do trabalho do povo.

Em tempo: ao invés de fazer campanha dentro da campanha presidencial para dizer ao povo que precisava de deputados aliados para votar projetos como este, Lula e sua trupe camarada, incluindo intelectuais, artistas, jornalistas e celebridades diversas que chamam de fascista qualquer um que se opõe e faz criticas ao governo, entoaram nas eleições gerais de 2022 a #tiragomes, lançada pelo amigão Caetano Veloso.

É método. O objetivo é dilacerar, destruir um político preparado como @CiroGomes, que faz parte inclusive do mesmo campo ideológico. São tchutchuca do Centrão, favorecendo privilegiados do Brasil e os que apresentam pendores fascistas de verdade.