Após prestar depoimento por cerca de 3 horas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o tenente-coronel Mauro Cid garantiu a manutenção da colaboração premiada firmada com a justiça.
“O ministro Alexandre de Moraes confirmou a validade da colaboração premiada de Mauro Cid. O ministro considerou que o colaborador esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal. As informações do colaborador seguem sob apuração das autoridades competentes”, diz nota do Supremo Tribunal Federal.
Moraes é o relator dos inquéritos no qual Cid figura como investigado.
Mediante ofício ao STF, a PF havia informado ao ministro que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro descumprira clausulas do acordo de colaboração premiada, abrindo a possibilidade de rescisão do pacto fechado para condução do inquérito das milícias digitais.
Mauro Cid foi preso em maio de 2023 em uma operação da PF que investiga a inserção de dados falsos em cartões de vacina contra a covid-19. Em setembro ele foi solto depois de o STF homologar seu acordo de colaboração premiada.
Moraes disse que a apuração das informações prestadas por Mauro Cid segue sob a competência da Polícia Federal.