Rondônia, 43 anos

O Estado mantem um nível de IDH considerado alto, embora precise avançar.
O médico e antropólogo Roquette-Pinto com crianças Nambiquara.

O nome do Estado foi sugerido pelo médico, antropólogo, pesquisador e educador Edgard Roquette-Pinto, que criou a Radio Sociedade do Rio de Janeiro, posteriormente Rádio MEC. A certidão de batismo foi pensada bem antes da instalação do Estado, o que ocorreu em 1982, sendo o nome uma homenagem ao militar sertanista Cândido Mariano da Silva Rondon.

Grande admirador do marechal Cândido Mariano da Silva Rondônia, Roquette-Pinto o conheceu no Museu Nacional, onde trabalhou por 10 anos, e logo pediu para se engajar na expedição que entraria em Rondônia. Sua missão era registrar áudios e imagens da Missão Rondon.

Conviveu com os indígenas Nambiquara, coletou vasto material etnográfico, publicando o livro Rondônia, com o subtítulo Antropologia Etnográfica, um clássico da antropologia brasileira.

O Estado apareceu e cresceu. Suas instituições amadureceram, boas práticas acontecem nos poderes, a economia alavanca a região Norte com o crescimento constante, destacando-se a produção de café, arroz e soja, pecuária e como o maior produtor no Brasil de peixe nativo em cativeiro, 90% o tambaqui, e com IDH considerado alto, 0,700, mas pode avançar.

Rondônia não figura na lista dos Estados em que o número de beneficiários do bolsa família ultrapassa trabalhadores de carteira assinada. Destaca-se também na extração de minérios, e tem posição estratégica na rota de integração do Brasil via Pacífico para se alcançar o mercado asiático.

Parabéns aos 52 municípios, parabéns Rondônia!