Despreparado na seca de 2024, cuja intensidade e impactos haviam sido estimados como superiores na Amazônia ao primeiro ano de governo Lula por diversos especialistas, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) anunciou na quinta-feira a contratação do maior contingente de brigadistas na história para combater incêndios florestais neste ano de 2025.
Segundo o Ministério, serão 4.608 profissionais, sendo 4.358 brigadistas e 250 servidores efetivos. Esse contingente é organizado em 231 brigadas federais, 116 vinculadas ao Ibama e outras 115 ao ICMBio.
A ministra Marina Silva anunciou também que o MMA atuará no Congresso Nacional para transformar em lei a medida provisória que facilita o repasse de recursos para estados e municípios com planos anuais de combate a incêndios.
Os planos anuais para as unidades federativas e para o governo federal foram uma exigência do Supremo Tribunal Federal, STF, que ao concluir em março de 2024 o julgamento de uma série de ações patrocinadas por partidos de esquerda durante a gestão presidencial de Jair Bolsonaro, apresentou uma serie de medidas ao governo para mitigar impactos das queimadas e de incêndios na Amazônia e Pantanal.
Foi assinada ainda pela ministra uma portaria que declara emergência ambiental em áreas vulneráveis a incêndios florestais, com base em dados científicos sobre os períodos críticos de seca em diferentes regiões do país.
A iniciativa permitirá a contratação emergencial de brigadistas, e implementação de ações preventivas para minimizar impactos das queimadas.
O MMA, Ibama e ICMBio terão uma infraestrutura para o ano de 2025 que inclui 15 helicópteros, dois aviões de transporte, dez aeronaves para lançamento de água, 340 camionetas operacionais, 199 veículos específicos e 50 embarcações.
A lista contempla também 3.100 equipamentos individuais motorizados; equipamentos de informática (computadores, drones, rádios); 5 bases logísticas; 340 barracas de campanha e 4.358 conjuntos de equipamentos individuais de combate.
Com infromações do MMA.