Um ponto da pesquisa Genial/Quaest realizada entre 27 e 31 de março, mostra que 56% dos brasileiros são contrários a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro de 2023, quando os prédios dos três poderes em Brasília foram vandalizados. Esse retrato foi divulgado neste domingo, 6.
Outros 34% defendem que o grupo seja solto (ou porque a prisão nem deveria ter ocorrido, ou porque já está preso há tempo demais), e 10% não sabia ou não respondeu. O levantamento foi feito com 2004 pessoas, e o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de 2 pontos.
Entre os próprios bolsonaristas – 1/3 – a anistia não encontra ressonância. 61% dos seus eleitores defendem a anistia.
Entre eleitores de Lula, 15% defendem a anistia, e entre quem não foi votar ou votou nulo e/ou branco eles são 31%.
A pesquisa indagou se os eleitores de Lula e Bolsonaro acham que os condenados devem continuar presos. Entre os eleitores do petista no segundo turno, 77% disseram que sim, e os de Bolsonaro foram 32%. Os que não foram votar ou votaram nulo e/ou em branco são 53%.
O Datafolha, em pesquisa realizada entre 19 e 20 de março, apontou que 63% dos brasileiros rejeitavam a anistia, encaminhada por parlamentares do PL na Câmara dos Deputados. O PoderData, no mesmo mês, entre 15 e 17 de março, um pouco antes do Datafolha, havia cravado 51% contrários a anistia.
O ex-presidente Bolsonaro convocou ato pela anistia para este domingo, 14, em São Paulo.