A visita de 23 senadores e de um deputado federal ao general e ex-ministro Walter Braga Netto na prisão foi autorizada nesta quinta-feira, 10, pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A decisão atende a pedidos do senador Izalci Lucas (PL-DF) e do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, e foi dada na Petição (PET) 13299, ação a que responde o general.
Moraes estabeleceu regras para as visitas, que devem respeitar as normas da 1ª Divisão do Exército, na Vila Militar do Rio de Janeiro, onde Braga Netto está preso. Os visitantes não poderão entrar na unidade com celulares, equipamentos fotográficos ou qualquer outro dispositivo eletrônico. Registro de imagens no local não poderá ser feito.
O ministro do Supremo estabeleceu um limite máximo de três visitas individuais por dia. As datas deverão ser definidas de acordo com as normas regulamentares da unidade militar. A entrada de assessores, segurança ou imprensa não é permitida.
Além de Sóstenes e Izalci, foram autorizados a visitar Braga Netto os seguintes senadores Plínio Valério (PSDB-AM), Rogério Marinho (PL-RN), Chico Rodrigues (PSB-RR), Marcio Bittar (União-AC), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Marcos Rogério (PL-RO), Sergio Moro (União-PR), Eduardo Girão (Novo-CE), Laercio Oliveira (PP-SE), Nelsinho Trad (PSD-MS), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Romario Faria (PL-RJ), Alan Rick (União-AC), Jorge Kajuru (PSB-GO), Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Styvenson Valentim (PSDB-RN), Teresa Cristina (PP-MS), Zequinha Marinho (Podemos-PA), Dr. Hiran (PP-RR), Carlos Portinho (PL-RJ) e Damares Alves (Republicanos-DF).
Braga Netto foi preso preventivamente em dezembro de 2024. Ele se tornou réu no STF por suposta participação em tentativa de golpe de Estado. A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) foi aceita pela unanimidade da Primeira Turma, no final de março.