Toda a bancada de Rondônia na Câmara assina urgência para anistia

Os oito deputados do Estado assinaram requerimento para rito de urgência no projeto de lei da anistia.
Deputado Sóstenes Cavalcante, do PL, liderou obtenção de assinaturas pró anistia. Foto: Zeca Ribeiro.

A lista de apoiadores da anistia ao projeto de lei divulgada nesta sexta-feira, 11, pelo deputado Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), mostra que toda a bancada federal de Rondônia, com oito deputados, é a favor do perdão aos condenados pelos atos de vandalismo em 8 de janeiro de 2023.

São eles o Coronel Chrisóstomo (PL); dr. Fernando Máximo (União); Lúcio Mosquini (MDB); Mauricio Carvalho (União); Cristiane Lopes (União); Silvia Cristina (PP); Thiago Flores (Republicanos) e Lebrão (União).

A oposição na Câmara dos Deputados já conta com o número de assinaturas necessárias para que o projeto seja colocado na pauta em rito de urgência. O deputado Sóstenes Cavalcanti, em fala aos jornalistas, disse que o número de assinaturas passou de 257 (metade mais um dos 513 deputados), permitindo que o projeto siga direto para o Plenário da Câmara dos Deputados, sem apreciação das comissões permanentes.

De autoria do deputado federal Major Vitor Hugo (PL-GO), o projeto de lei intenciona anistiar “ “todos os que tenham participado de manifestações em qualquer lugar do território nacional” desde o dia 30 de outubro de 2022.

Parlamentares da situação reagem dizendo que se pretende anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro das acusações a que responde no STF, com penas superiores a 30 anos, caso condenado. Ele já é réu em ação na qual é acusado de liderar com outros colaboradores de confiança quando presidente da República  tentativa de golpe de Estado.

O PL é o partido tem o maior número de apoiadores ao PL, 89 assinaturas. União Brasil tem 39, Republicanos 26, PSD, 23, PP tem 34 assinaturas e MDB, 21.

A pauta de projetos para votar no Plenário é competência do presidente da Casa,  Hugo Motta, que segundo foi divulgado busca entendimento com o governo e o STF para redução de penas dos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Motta disse que anistia não é prioridade do Brasil.