Por conciliação, Justiça de RO obtém acordo de R$ 1,35 mi em caso de divórcio

O caso, no município de Alta Floresta do Oeste, tramitava há 8 anos, sem solução. Juiz de ação principal participou presencialmente da sessão.
Comarca de Alta Floresta utilizou conciliação para resolver caso de 2017. Foto: Reprodução/Rede social.

Diante da demora na resolução do conflito, com a ação principal já com sentença transitada em julgado e em fase de cumprimento, o juiz Haroldo de Araujo Abreu Neto solicitou ao Núcleo de Conciliação e Mediação (Nucomed) a realização de uma audiência presencial. O magistrado também informou que participaria pessoalmente da sessão, juntamente com o conciliador.

A audiência foi realizada na última sexta-feira, 30 de maio, com a presença das partes e de seus advogados, e teve duração de aproximadamente três horas. Durante o encontro, o juiz destacou a importância da solução consensual para encerrar o impasse.

Por fim, os pedidos da parte solicitante totalizavam cerca de R$ 2 milhões, somando o pedido principal da execução, a partilha de bens e os honorários advocatícios.

“Assim, com pouco mais de três horas de audiência, com a colaboração das partes e dos advogados, logramos êxito na realização do acordo final em R$ 1.350.000 (um milhão, trezentos e cinquenta mil reais), incluindo os dois processos. Foi definida uma entrada do valor em até 30 dias e mais duas parcelas com intervalo de seis meses entre elas. A ata da audiência foi anexada aos dois processos”, explicou o conciliador do TJRO, Wesley Jander Manzini, que mediou a sessão.

O caso é um exemplo de como a conciliação é um dos pilares da Justiça moderna, representando uma forma mais rápida e humana de resolução de conflitos.