Número se dá em relação a novembro, quando foram registrados pouco mais de 8 mil casos novos de coronavírus.
O estado de Rondônia registrou um aumento de 61,2% dos casos da Covid-19 em dezembro em relação aos últimos 30 dias de novembro, de acordo com levantamento do Blog. Até quarta-feira, 30, o número de casos novos chegou a 14.497, enquanto no mês passado as estatísticas do painel Covid indicam 8872 casos.
O número de mortes aumentou 2 vezes e meia, saindo em novembro de 96 óbitos registrados para 244 até o dia 30 de dezembro. Os dados do último dia do ano, 31, serão divulgados no final do dia, conforme tem sido a rotina de comunicação dos boletins elaborados pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Esse fluxo de aumento tanto de casos novos quanto de óbitos tem acontecido praticamente em todo o Brasil. Em São Paulo, o aumento em dezembro foi de 68% conforme divulgado ontem, 30. O aumento no número de mortes naquele estado passa de 57%.
As autoridades sanitárias tem manifestado preocupado com as aglomerações e festas neste final de ano, e por isso vem reforçando apelo para os cuidados com a higiene, proteção com uso da mascara e manutenção do distanciamento social, evitando-se festas e eventos, mas em muitos lugares os apelos tem sido em vão, e nem mesmo a plena ocupação de leitos de UTI, como é o caso dos hospitais públicos de Rondônia, afastam as pessoas do contato com muita gente.
Porto Velho se mantem à frente do maior número de casos e de óbitos desde o começo da pandemia em Rondônia. Até o dia 30 de dezembro, do total de 14.497 novos casos no estado, 5.747 ocorreram na capital, e o número de óbitos representa 120 do total de 244.
Pelo portal do Painel Covid, os 10 bairros com mais casos confirmados de coronavírus em Rondônia são Aponiã (1306); Agenor de Carvalho (1218); Castanheira (1153); Flodoaldo Pontes Pinto (1152); Nova Porto Velho (1151); Cohab (1147); Embratel (1141); Nova Floresta (1012); Socialista (1004) e Caladinho (989). Todos em Porto Velho.
As comorbidades mais comuns identificadas nos pacientes que vão a óbito são decorrentes de problemas cardíacos, diabéticos e doenças respiratórias.