Chegam a 957 os casos novos de coronavírus em Rondônia, registro feito para esta quarta-feira, 6, conforme dados do boletim da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) distribuído à imprensa. O número de mortes é 23, o maior nestes primeiros dias de janeiro, ultrapassando o registro dos dias 29 e 30 de dezembro, quando foram computados 20 óbitos em cada dia.

Os números de dezembro já indicavam haver uma interiorização da Covid-19, o que parece ser mais intenso agora em janeiro. Os dados deste dia 6 apontam nessa direção. Os 10 municípios com maior registro de casos novos são: Vilhena (99); Cacoal e Ariquemes (97 cada); Pimenta Bueno (92); Porto Velho (88); Rolim de Moura (83); Jaru (50); Buritis (48); Colorado do Oeste (46) e Alta Floresta (33).

Porto Velho registrou 14 do total de 23 óbitos, e a situação pode se agravar por falta de leitos de UTIs. O maior número de mortes registrado na capital, no mês passado, foi o dia 29 de dezembro, um total de 11. As demais foram em Ariquemes (2); Ji Paraná (3); Cacoal (2) e Jaru e Rolim de Moura 1 morte cada.

A interiorização da Covid-19 é um dos motivos que levaram o governo de Rondônia, por meio da Casa Civil e Secretaria da Saúde, a promover uma videoconferência com prefeitos e representantes do Comitê Interinstitucional de Prevenção, Verificação e Monitoramento dos Impactos da Covid-19, para reforçar a aplicação das medidas adotadas no Estado de enfrentamento ao coronavírus, e esclarecer aos prefeitos eleitos a atual situação da pandemia em Rondônia.

O secretário Fernando Máximo (Saúde) disse que o que agrava a situação “é que as pessoas agora perderam o medo, tiram a máscara, usam pouco álcool em gel e até dão beijinhos, então a onda está tão intensa quanto a primeira,” declarou ele no encontro virtual.

Ele disse que Rondônia tem uma das menores letalidades do Brasil, 1,8%, foi o Estado que mais criou leitos de UTIs específicos para Covid-19 mas a participação e colaboração dos prefeitos é fundamental para se prevenir e controlar a expansão de casos.