MP apura se houve irregularidade na vacinação em 11 estados e DF

Segundo o Plano Nacional de Imunização, há 14,9 milhões de pessoas que precisariam ser vacinadas na primeira fase, e as vacinas disponíveis não são suficientes. Foto: Ésio Mendes.

Políticos, gestores e trabalhadores no serviço publico  podem responder por crimes de prevaricação e improbidade administrativa  

O Ministério Público iniciou apuração, segundo o portal G1, na conduta de políticos, gestores e funcionários públicos que receberam doses da Coronavac em 11 estados e no DF, mesmo não fazendo parte dos grupos prioritários definidos pelo governo federal e governos estaduais. Eles podem responder pelos crimes de prevaricação, dano coletivo e improbidade administrativa.

A “fila furada” foi denunciada durante o dia nos telejornais, e por causa disso a vacinação foi suspensa em duas cidades: Manaus, após a denúncia de que duas médicas, parente de empresários locais, tenham tido preferência na imunização, e em Tupã (SP), após um integrante da irmandade que administra a Santa Casa ser vacinado.

Única vacina disponível contra a Covid-19 em razão do governo federal não ter planejado a compra de vacinas, a Coronavac disponível não é suficiente para vacinar em massa, e as doses disponíveis, no total de 6 milhões, não são nem suficientes para os grupos prioritários.

Segundo o Plano Nacional de Imunização, há 14,9 milhões de pessoas que precisariam ser vacinadas na primeira fase.