Estão em uma casa alugada pelo governo federal em Rafah, lugar a pouca distancia da fronteira com o Egito, os 16 brasileiros que estavam no norte da Faixa de Gaza acolhidos em uma escola católica. Eles aguardam liberação para deixar o solo palestino. O governo brasileiro ainda não tem previsão de quando as familias poderão passar pela fronteira com o Egito e embarcar em um voo de repatrição pela Força Aerea Brasileira, FAB.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou no sabado,14, com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para pedir apoio à transferencia dos brasileiros, e reafirmou a necessidade de se trabalhar para obtenção da paz na região.
Os brasileiros são em sua maioria mulheres e crianças. Segundo o governo brasileiro, a “casa provisória é simples, aberta, e com um mínimo de conforto e segurança”.
Inicialmente, o grupo seria transportado de ônibus fretado pelo governo federal até Khan Yunis, 25 km ao sul de onde estavam os 12 brasileiros com interesse na repatriação.
Os planos foram alterados em razão de bombardeios na região de Khan Yunis, na manhã de sábado.