Acorda! Bolsonaro não está nem aí para você

Acorda. O celerado que transformou o país num pandemônio a cada dia cava a sepultura dele,
Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Isaac Nobrega.

Maio chegou e com ele o perigo, a escalada do medo de se contaminar com um vírus por demais letal. Todos os estudiosos e pesquisadores são unanimes em falar que o Brasil pode entrar numa teia muito dramática a partir de agora.

O esforço das autoridades sanitárias, governadores e profissionais da saúde de todo o país, sérios e responsáveis, é louvável, e a atitude que faz diferença e depende unicamente de você é ficar em casa.

Há quem não possa, é verdade. Porém, o esforço da guerra, de se vencer o inimigo comum, traz junto solidariedade. Assim, se for possível ajudar quem precisa de ajuda para ficar em casa, é o que precisa ser feito.

Não sigam o celerado que infelizmente ocupa a presidência do Brasil, levando diariamente nosso país à humilhação e ao escárnio. O Cavalão, apelido do obsediado pelo ódio, pela conspiração, pelo conflito e pela paranoia, não está nem aí para você.

Ele o demonstrou com palavras e mais palavras durante toda a pandemia, e não vai fechar a chave do sanatório das maldades que ele, filhos e apoiadores obtusos dentro e fora do governo espalham pelo Brasil.

Ele o demonstrou ao desafiar seu ministro da Saúde Henrique Mandetta participando de aglomerações, sem proteção, egoisticamente colocando em risco a vida das pessoas, com apertos de mão e aproximação indevida.

Acordar e cair em si, como pediu Gustavo Bebbiano em carta a Bolsonaro dirigida após ser exonerado injustamente com pouco mais de 40 dias de governo, jamais acontecerá. Afastar o ódio (Carluxo) da órbita do governo, das decisões e declarações, como o advogado também pediu, zero chance.

Acorda você. Porque o celerado que transformou o país num pandemônio, a cada dia cava a sepultura dele. E não será por causa da Covid-19.

Fazer carreata pró-pandemia ou insistir em badalar nas festas porque o presidente perverso disse que tudo não passa de gripezinha, fantasia, histeria, invenção da mídia, pode te colocar entre a vida e a morte.

E daí?, talvez você diga num reflexo da imitação do ídolo que não faz milagres mas você, doidamente, acha que bate um bolão. Bate não. Sérgio Moro, não esquece, tirou a máscara dele.