A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada na abertura da cúpula do G20, nesta segunda-feira (18), contou com a adesão de 82 países e 66 organizaçoes. Idealizada pelo Brasil, ela objetiva acelerar esforços globais para erradicar a fome e a pobreza, e contou com a aliança do presidente Milei, da Argentina, de última hora.
Todos os países integrantes do G-20 aderiram. Além deles, as Uniões Européia e Africana e organizações não governamentais, filatropicas e financeiras aderiram.
A adesão que já tinha sido aberta em julho, foi formalizada por meio de uma declaração, que define compromissos gerais e específicos, os quais são alinhados com prioridades e condições específicas de cada signatário. A Argentina pode, por exemplo, adotar um ou outro ponto dos compromissoes alinhavados no documento.
Entre as ações estão os “Sprints 2030”, que são uma tentativa de erradicar a fome e a pobreza extrema por meio de políticas e programas em grande escala.
A Aliança Global espera alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030, expandir as refeições escolares de qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.
A Aliança terá governança própria vinculada ao G20, mas que não será restrita às nações que integram o grupo.
A Aliança Global contra a Fome e Pobreza é a única frente na agenda do G-20 realizada no Rio de Janeiro, sob responsabilidade do governo federal, que até o momento logrou avanço. A expectativa é a de que em outros temas o consenso não seja amplo, entre eles mudanças climáticas, taxação de super ricos e reforma da governança global.
A abertura do evento, realizado nas dependências do Museu de Arte Moderna (MAM), contou com a presença em lugar de destaque da primeira-dama Rosangela Silva, a Janja, logo atrás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao lado do ministro Fernando Haddad (Fazenda). O ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) não apareceu nas imagens centrais das televisões no momento em que Lula leu seu discurso.
Países signatários:
1. Alemanha
2. Angola
3. Antígua e Barbuda
4. África do Sul
5. Arábia Saudita
6. Armênia
7. Austrália
8. Bangladesh
9. Benin
10. Bolívia
11. Brasil
12. Burkina Faso
13. Burundi
14. Camboja
15. Chade
16. Canadá
17. Chile
18. China
19. Chipre
20. Colômbia
21. Dinamarca
22. Egito
23. Emirados Árabes Unidos
24. Eslováquia
25. Estados Unidos
26. Espanha
27. Etiópia
28. Federação Russa
29. Filipinas
30. Finlândia
31. França
32. Guatemala
33. Guiné
34. Guiné-Bissau
35. Guiné Equatorial
36. Haiti
37. Honduras
38. Índia
39. Indonésia
40. Irlanda
41. Itália
42. Japão
43. Jordânia
44. Líbano
45. Libéria
46. Malta
47. Malásia
48. Mauritânia
49. México
50. Moçambique
51. Myanmar
52. Nigéria
53. Noruega
54. Países Baixos
55. Palestina
56. Paraguai
57. Peru
58. Polônia
59. Portugal
60. Quênia
61. Reino Unido
62. República da Coreia
63. República Dominicana
64. Ruanda
65. São Tomé e Príncipe
66. São Vicente e Granadinas
67. Serra Leoa
68. Singapura
69. Somália
70. Sudão
71. Suíça
72. Tadjiquistão
73. Tanzânia
74. Timor-Leste
75. Togo
76. Tunísia
77. Turquia
78. Ucrânia
79. Uruguai
80. Vietnã
81. Zâmbia
82. Argentina