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Apoiadores de Bolsonaro começam a encher a Paulista para ato às 15 h

Após convocar ato, Jair Bolsonaro compareceu à Polícia Federal e se manteve em silêncio sobre inquerito da tentativa de golpe.
Concentração de apoiadores de Bolsonaro na avenida Paulista. Foto: Reprodução/X.

Com segurança de 2000 agentes, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na avenida Paulista segundo ele em defesa do Estado Democrático de Direito já conta com apoiadores de diversas regiões do país na avenida Paulista.

Existem muitas bandeiras do Brasil e de Israel nas imagens incialmente divulgadas, por volta de 11h30. No X, em assuntos do momento, o tópico Manifestação tem mais de 150 mil postagens, disparado na frente dos demais.

Segundo Silas Malafaia, o ato é pago com recursos próprios, para evitar que digam ser bancado com recursos da igreja que coordena. Inicialmente Malafaia havia dito no Instagram que os recursos para bancar carro elétrico e outras despesas viriam da Associação Vitória em Cristo, uma entidade que segundo disse não tem dízimos de fiéis e seu estatuto permite fazer manifestações públicas.

Devido a burburinhos, ele voltou ao Instagram e disse banca com recursos próprios o evento. O pastor espera ter 300 mil pessoas na avenida neste domingo, 25, partir das 15 horas.

Jair Bolsonaro disse ao anunciar o ato para seus apoiadores não levarem faixas contra quem quer que seja, mas apoiadores nas redes sociais estimulam a pauta de pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apresentado pela deputada federal Carla Zambelli (PL).

Ele conta com a assinatura de mais de 130 parlamentares, e a justificativa decorrente da comparação feita pelo presidente entre a ação ofensiva de Israel no conflito com o Hamas na Faixa de Gaza com o Holocausto patrocinado por Adolf Hitler na Alemanha nazista contra os judeus.

O ato está programado para concentração em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateuabriand (Masp). Caravanas de apoiadores deixaram diferentes regiões do país, entre elas Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Paraná.

Esta semana, Jair Bolsonaro compareceu à Polícia Federal em Brasília convocado para prestar depoimento no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado, mas ele se manteve em silêncio