A Confederação Nacional de Transportes (CNT) divulgou nesta terça-feira,7, sua 161ª Pesquisa de Opinião, a pedido do Instituto MDA, em que foram avaliados o governo, o desemprenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e relacionamento com o Congresso Nacional.
O levantamento, realizado entre os dias 1º e 5 de maio, entrevistou 2.002 pessoas em todo Brasil. A Pesquisa CNT de Opinião tem mais de duas décadas de existência.
O governo Lula da Silva é avaliado como ótimo ou bom por 37,4% dos entrevistados, uma redução de 5 pontos em relação à pesquisa da CNT em janeiro (42,75). No atual levantamento, 30,5% dos entrevistados consideram o governo ruim ou péssimo; em janeiro eram 27,9%.
A avaliação pessoal do presidente Lula da Silva está melhor. Aprovam a atuação do presidente 50,7%, e desaprovam 43,7%.
O relacionamento do governo federal com o Congresso Nacional é considerado ruim, sem diálogo construtivo e ajuda entre as partes, para 54,5% dos entrevistados.
Os entrevistados que acham a corrupção a segunda principal causa da violência e falta de segurança saltou de 28 para 37 pontos em relação a levantamento feito em janeiro de 2020, portanto há 4 anos.
O tráfico e uso de drogas permanece no mesmo patamar, 40,5%, sendo a primeira causa da falta de segurança e a falta de investimento em educação também permanece no mesmo patamar, 30%, de quatro anos atras, como a terceira causa da falta de segurança e violência.
A pesquisa identifica 15,6% de entrevistados que em algum momento aprovaram a gestão de Lula da Silva, mas agora desaprovam.
As razões principais para a desaprovação são: má gestão (16,3%); corrupção/roubo(16%); economia ruim, desemprego e preços altos(12,8%); decisões e atuações ruins(10,9%) e promessas não cumpridas( 8,9%).
Em relação a expectativas para os próximos seis meses, para 35,7% a situação do emprego vai melhorar, outros 34,9% dizem que vai ficar igual. Na expectativa da renda mensal, 50,9% dizem que vai ficar igual, e 33,6% dizem que vai aumentar.
Para os próximos seis meses a expectativa para a área de segurança pública é tudo vai ficar igual para 42,9%; vai melhorar para 25,7% e vai piorar para 29,5%. Na saúde, 39,4% acham que vai ficar tudo igual; 30,2% consideram que vai melhorar e para 28,1% vai piorar.
Na educação, a expectativa nos próximos seis meses é de que tudo vai ficar igual para 40%; vai melhorar para 34,9% e 23,4% vai piorar.
“A redução das expectativas é um alerta ao governo, ainda que majoritariamente a visão otimista predomine para os próximos seis meses. A segurança pública é um tema sensível que vem sendo avaliada como negativa pela população, necessitando de ações do governo federal no combate ao crime, segurança nas fronteiras e uma legislação que puna de forma mais efetiva os delitos cometidos evitando a reincidência,” analisa o diretor da MDA, Marcelo Souza.