Brasil e Vietnã assinam acordos em defesa, agricultura e educação

Atualmente, o Vietnã é o sexto maior mercado de produtos do agronegócio brasileiro.
Presidente Luiz Inácio e primeiro-ministro vietnamita, Pham Minh Chinh. Foto: Ricardo Stuckert/PR.

Em mais um passo no processo de fortalecimento das relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e Vietnã, as duas nações assinaram, nesta segunda-feira (25/9), quatro acordos de cooperação nas áreas de educação, agricultura, defesa e relações exteriores. A solenidade, realizada no Palácio Itamaraty, em Brasília, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro vietnamita, Pham Minh Chinh.

As relações comerciais entre os dois países, que têm crescido continuamente há mais de dez anos, hoje apresentam um fluxo de US$ 6,8 bilhões.

Durante a assinatura dos acordos foi revelado que o plano é trabalhar para que até 2030 esse número possa atingir a marca de US$ 10 bilhões.

Atualmente, o Vietnã é o sexto maior mercado de produtos do agronegócio brasileiro. O Brasil exporta para o Vietnã praticamente o mesmo que para a França. O presidente brasileiro destacou que o acordo firmado na área permite avançar na abertura do mercado vietnamita a novos produtos.

“Somos hoje um dos principais fornecedores de soja, carnes e algodão para o mercado vietnamita e queremos incluir produtos manufaturados de maior valor agregado”, afirmou Lula. O Plano de Ação em Cooperação Agrícola entre Brasil e Vietnã foi assinado entre o ministro da Agricultura e Abastecimento, Carlos Fávaro, e o vice-ministro de agricultura e desenvolvimento rural do Vietnã, Nguyen Hoang Hiep.

Educação – No campo educacional, o acordo firmado entre o ministro Camilo Santana e o vice-ministro da Educação e Treinamento do Vietnã, Nguyen Van Phuc, possibilitará maior mobilidade de estudantes entre os países.

O presidente Lula ainda lembrou que o Brasil tem interesse em cooperar na área de ciência, tecnologia e inovação. Ele adiantou que a ministra Luciana Santos viajará ao Vietnã em novembro para fazer a primeira reunião da Comissão Conjunta de Ciência e Tecnologia. “Há um potencial extraordinário para iniciativas conjuntas em inteligência e startups”, declarou o presidente.

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