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Classes A e B, as mais ricas, são favorecidas pelo governo Lula, aponta consultoria

Consultoria Tendências diz que somente neste ano de 2023 as classes D/E tem algum ganho na renda.

Estudo da Consultoria Tendências aponta que as parcelas mais ricas da população brasileira, concentradas nas classes A e B, são as mais favorecidas pelas medidas adotadas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva que promovem a recuperação da economia.

A Consultoria fez uma projeção para os próximos anos no qual a renda total dessas classes subirá mais do que o dobro em relação às classes D e E. Para a classe C, o diagnóstico é um aumento intermediário nos rendimentos.

Em declaração dada ao jornal Folha de São Paulo, Lucas Assis, analista da Tendências, diz que os mais pobres são beneficiados neste ano de 2023 com as medidas adotadas, em implementação, como o aumento do Bolsa Família e do Auxílio Gás, a volta do Minha Casa Minha Vida e esforço para reduzir filas do INSS por exemplo.

No entanto, a avaliação é a de que a recuperação econômica irá contribuir muito mais com as classes privilegiadas da população, diluindo o aumento de 6,4% na massa de renda da  classe D e E, o que é super acima dos 2,2% da C,

Segundo a Tendências, essas ações produzirão neste ano aumento de 6,4% na massa de renda da classe D/E, bem acima dos 2,2% da C, ganho calculado com a obtenção das políticas citadas acima.

A Tendências, segundo ainda a Folha, usa como parâmetro para definir as classes sociais no Brasil a renda familiar mensal ate R$ 3.200,00 para a classe D/E, renda superior a RS 7.600 para as classes A e B e na C estão entre R$ 3.200 e R$ 7.600.

O ritmo da mobilidade social, segundo a Tendências, se dará a partir de 2023 devagar, próprio de países com alta desigualdade social, ao passo que as classes mais altas irão liderar o crescimento da renda.

A PEC da Transição aliviou a situação dos mais pobres neste ano, mas não se repetirá em 2024.