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Como votaram deputados de RO e Brasil na alteração da lei de estatais

O deputado Leo Moraes (Podemos) foi o único dos deputados de RO que votou para não alterar a quarentena.
Foto: Reprodução/Podemos.
Votado a toque de caixa, o projeto de lei que alterou a lei de estatais (13.303, de 2016), foi apresentado em 30 de novembro pela deputada Celina Leão (PP-DF). O que ela propôs foi alterar o percentual permitido para as estatais gastarem com publicidade. Sua aprovação contou com o voto de bolsonaristas, inclusive do filho do presidente Jair Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli.
Lira combinou com Lula a mudança para atender Mercadante. Foto: Agência Câmara.

É de autoria da deputada Margarete Coelho (PP-PI), faz tudo de Arthur Lira (PP-AL), a submenda que acaba com a exigência de quarentena de 36 meses (3 anos) para que agentes públicos com atividades partidárias, como dirigir partidos, e que estejam envolvidos em campanhas, não ocupem cargos de relevo nas estatais, como nos conselhos de adminsitraçao, diretorias e presidência.

Juntou a fome com a vontade de comer do Centrão e de Lula da Silva (PT) que queria nomear Aloízio Mercadante para o BNDES e juridiciamente a lei atrapalhava. Assim, a toque de caixa, o que sempre acontece quando o interesse não é publico, votaram o projeto para atender Lula na calada da noite.
Dos 8 deputados de Rondônia, segundo o sistema de votação disponível no site da Câmara dos Deputados, seis votaram SIM, apenas Léo Moraes (Podemos) votou NÃO. O parabenizo por isso, porque a mudança na lei contraria, claramente, o interesse público, e logo veremos a porteira escancarada de novo para a enxurrada de políticos nas estatais, inclusive porque o novo governo já disse que não vai privatizar nada.
No link da Câmâra é possível ver o voto de cada um dos 314 votos a favor, e apenas 66 contra.