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CPI do 8 de janeiro ouvirá general Heleno na terça-feira, 26

Deputados de oposição acham que o ex-chefe do GSI contribuir para esclarecer a dispensa de um pelotão com 36 militares de choque.
General Augusto Heleno, ex-chefe do GSI no governo Bolsonaro. Foto José Cruz.

O general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro, irá prestar informações à CPI do 8 de Janeiro na próxima terça-feira, 26, quando ocorrerá a 21ª reunião do colegiado.

Parlamentares governistas e da oposição apresentaram requerimentos para sua convocação. Para os primeiros, Heleno poderá ser questionado sobre o suposto envolvimento com atos extremos, com eventual participação também de pessoas que ele havia colocado no órgão e ainda estavam no posto naquela data.

É o caso do deputado federal Rafael Brito (MDB-AL). “A invasão e a depredação das sedes dos três poderes da República ultrapassaram os limites de qualquer manifestação pacífica e configuram atentado ao patrimônio público, além de uma agressão direta às instituições democráticas do Brasil. Nesse sentido, ainda existem esclarecimentos a serem dados pelo ex-chefe do Gabinete da Segurança Institucional (GSI), do governo Bolsonaro,” diz o deputado.

Já para o senador Izalci Lucas e deputado Carlos Sampaio, ambos do PSDB, o general Augusto Heleno pode esclarecer sobre o funcionamento do GSI, e contribuir para explicar o que pode ter ocorrido para que o setor tenha dispensado pelotão com 36 militares do choque, preparados para controle de distúrbios civis, que poderiam ficar de prontidão.

“Somente depois de os ataques começarem houve pedidos de reforço. O GSI disse que a guarnição de serviço no Palácio já estava reforçada com tropa de choque do BGP, sem revelar o efetivo. O restante estava em prontidão, mas a alguns quilômetros dali, aquartelado no Setor Militar Urbano,” diz o requerimento no qual se pede a oitiva do general.