A liberdade provisória do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi solicitada pela defesa do militar nesta sexta-feira, 8, no Supremo Tribunal Federal (STF). Cid, que deverá fechar delação premiada, está preso desde maio deste ano de forma preventiva.
Cid estaria decidido a fechar acordo de delação premiada com a Polícia Federal, que segundo circula na imprensa tenta obter ampla delação, envolvendo joias, ataques às urnas, golpe, fraudes e cartão de vacinação.
O tenente-coronel é investigado também por envolvimento na suposta tentativa de invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O ex-ajudante de ordens já esteve na sede do STF e foi atendido pelo juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, que trabalha no gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Para haver a delação, o ministro tem de homologar o acordo, que pode ser realizado diretamente com a PF, sem anuência do Ministério Público.