O Estadão informou nesta quarta feira, 10, à noite, que o Ministério da Defesa enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido para liberar o acesso de mais nove militares especializados em programação, como reforço à equipe das Forças Armadas de fiscalização das eleições. O pedido vem depois que Edson Fachin, presidente da corte eleitoral, excluiu da lista de fiscalização o coronel Ricardo Sant’Ana, acusado de disseminar conteúdo de viés político e fake news.
A Defesa deseja que esses militares atuem na inspeção dos códigos-fonte das urnas eletrônicas temporariamente. A Defesa pede, ainda, que o trabalho seja ampliado para até 19 de agosto, sete dias a mais do estipulado.
O ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira disse ao TSE que os nove militares possuem conhecimentos específicos em linguagens de programação como C++ e Java. Eles sao servidores do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, entre oficiais e praças, sendo três de cada força. São seis tenentes, um sargento, um capitão e um major.
O Comando do Exército não quis indicar um substituto para Sant’Ana e, depois de ouvi-lo, fez a defesa de suas capacidades técnicas.