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Disputa ao Senado volta a ter 2 mulheres, competitivas e ricas

Vinte anos depois, a disputa ao Senado, desta vez por uma única vaga, tem de novo 2 mulheres,
Deputadas federais, Mariana (e) e Jaqueline tentam a Câmara Alta. Foto: Blog.

A disputa em Rondônia pela única vaga do Senado Federal terá duas mulheres, ricas, competitivas e situadas no campo político que defende a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O fato não ocorria desde 2002, quando Fátima Cleide (PT) e Silvana Davis (PSL) concorreram ao Senado. A onda vermelha de Lula acabou por eleger a petista.

Naquele ano, foram 16 candidaturas ao Senado. Em 2006, nova eleição geral, as cinco candidaturas foram masculinas; em 2010, foram nove candidatos, e apenas uma mulher, Fátima, que tentou a reeleição numa competição com dois ex-governadores, Ivo Cassol e Valdir Raupp. Perdeu.

Mariana e Flávio Bolsonaro: deputada cumpre segundo mandato. Foto: Divulgação.

Na disputa de 2014, com apenas quatro candidaturas, havia Ivone Cassol, mulher do ex-governador, e na eleição de 2018 voltamos a ter 16 nomes, ficando apenas 15 em razão da justiça eleitoral ter considerado inapta a candidatura de Fátima, que tentou sem sucesso novamente a volta ao Senado. Por incompetência de seu partido, que não substituiu a tempo o suplente Josoé de Souza.

Ainda não é oficial, já que a convenção do Partido Progressista (PP) acontecerá sexta-feira, 5, mas a deputada federal Jaqueline Cassol está no páreo para a disputa da única cobiçada vaga no Senado Federal, a casa que “é o céu”, segundo Darcy Ribeiro, eleito para o cargo pelo estado do Rio de Janeiro.

Jaqueline Cassol na convenção do PL com Ciro Nogueira, e presidente da Câmara Arthur Lira. Foto: Facebook/reprodução.

De família que fez fortuna em Rondônia, oriunda de Santa Catarina, Jaqueline Cassol declarou bens na eleição de 2018 quando se elegeu deputada no valor de R$ 10 milhões e 15 mil. É advogada, tem 48 anos, e cumpre seu primeiro mandato. É irmã do ex-governador e senador Ivo Cassol.  Neste ano de 2022 apresentou 45 propostas legislativas. É uma parlamentar atuante, e tem 32 mil seguidores no facebook.

Mariana Carvalho faz política desde adolescente, sempre foi filiada ao PSDB, mas está agora no Republicanos, um arranjo para acomodar os interesses do grupo político a que pertence. Seu pai, Aparício Carvalho, foi deputado federal e vice-governador. Conquistou o segundo mandato de deputada federal em 2018, quando declarou à justiça eleitoral bens que totalizam R$ 2 milhões e 718 mil. É médica, tem 36 anos, e neste ano de 2022, até agora, apresentou 12 propostas legislativas. Depois do deputado Leo Moraes, o que mais tem seguidores no Facebook (107 mil), é a que mais tem seguidores (79 mil). É também uma parlamentar atuante, com base política na capital, Porto Velho.