DNIT promete solução completa para pontes do Candeias em até 5 meses

Pontes sobre o rio Candeias, em Rondônia, preocupam motoristas que transitam na BR-364. DNIT faz nova promessa de intervenção concluída em 60 dias na ponte nova.
Diretor-geral do DNIT Fabrício Galvão durante entrevista à Rede Amazônica. Foto: Reprodução.

O diretor-geral do Departamento Nacional de infraestrutura Terrestre (DNIT) Fabricio Galvão disse na quarta-feira, 28, à Rede Amazônica em Brasília que no máximo em 5 meses haverá solução completa para a recuperação das duas pontes sobre o rio Candeias, em Rondônia.

Com mais de 60 anos de vida, a ponte antiga está “bem comprometida,” reconheceu Galvão, “e a mais recente também tem dificuldade.” Essa é a ponte nova por onde os carros e caminhões transitam no sistema pare e siga, o que tem levado cerca de meia hora para atravessá-la, com apenas um lado utilizado para o fluxo do trânsito.

“O DNIT está ciente do problema das pontes, a recuperação da ponte nova foi iniciada, estamos fazendo um trabalho mais pré-moldado de elementos, para que se de suporte a ela, para que no prazo de 60 dias no máximo se restabeleça o tráfego de forma plena na ponte nova,” afirmou o diretor-geral.

Sobre a ponte antiga, fechada para o tráfego por comprometimento da segurança desde janeiro, o diretor-geral do órgão disse que no máximo em cinco meses ela será recuperada totalmente.

O projeto de recuperação prevê a reabilitação completa das pontes com uso de tecnologia extradossada, utilizando cabos externos para reforçar a superestrutura, proporcionando maior estabilidade e vida útil às obras.

Interdição e prazo não cumprido

A ponte antiga sobre o rio Candeias, acesso fundamental a Porto Velho, capital de Rondônia, foi interditada pelo DNIT em 17 de janeiro. No aviso de interdição à população, o órgão federal disse que a ação seria “temporária e tem previsão de durar 60 dias,” e que o “trecho será devidamente sinalizado, alertando aos motoristas para o desvio no tráfego para a ponte existente ao lado.”

Passaram muito mais de 60 dias.  Já são quatro meses e a ponte está lá, parada. Há seis dias o Ministério Público Federal entrou em campo fazendo cobranças. A bancada estadual de deputados não se sabe o que faz. A de Brasília, menos ainda.

Agora o diretor-geral do DNIT fala de novo em 60 dias para se recuperar a ponte nova, onde se detectaram fissuras e rachaduras.