Em fevereiro muda o comando da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, mas não apenas ela. Serão definidos, por escolhas partidárias, os novos presidentes de comissões permanentes e seus membros. Já se vislumbra um racha no PSL, conforme matéria o jornal Folha de São Paulo, publicada neste sábado, 2, pelo comando da Comissão de Relaçoes Exteriores, sob presidência do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
A disputa ameaça tirar do grupo do deputado, que tenta fazer sucessor, a presidência da Comissão. Considerado uma espécie de chanceler paralelo, Eduardo foi eleito no ano passado para a presidência do colegiado e fez da posição uma caixa de ressonância da guinada ideológica promovida por Ernesto Araújo no Ministério das Relações Exteriores.
O jornal ouviu parlamentares e eles avaliam ser difícil o deputado manter o controle da comissão por causa do racha do PSL, partido pelo qual Jair Bolsonaro se elegeu, mas que detonou no final de 2019. Como a divisão das comissões é feita pelas legendas, fica difícil o filho do presidente influir na mudança, porque hoje seu partido é comandado por quem rompeu com Jair Bolsonaro.
O deputado Eduardo Bolsonaro teve uma atuação marcada por sucessiva críticas à China, importante parceiro comercial do Brasil, e excessiva condescendência com os Estados Unidos.
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