A renda média per capita dos brasileiros em 2019 foi de R$ 1.439 em 2019, segundo dados divulgados nesta sexta (20) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa reforça que há grandes desigualdades entre os estados brasileiros.
Os dados são usados para balizar a distribuição dos repasses do FPE (Fundo de Participação dos Estados), reforçam a concentração de renda entre os estados brasileiros. Para essa pesquisa, não há como comparar com o ano anterior, já que os números não são deflacionados.
Com maior concentração de servidores públicos, o Distrito Federal tem rendimento 1,8 vezes maior que a média nacional: R$ 2.686, mais do que quatro superior aos R$ 636 registrados no Maranhão, que tem o menor valor do país.
A pesquisa do IBGE mostra que, além do Distrito Federal, apenas sete estados tiveram rendimento acima da média nacional, nenhum deles nas regiões Norte e Nordeste: São Paulo (R$ 1.946), Rio (R$ 1.882), Rio Grande do Sul (R$ 1.843), Santa Catarina (R$ 1.769), Paraná (R$ 1.621), Mato Grosso do Sul (R$ 1.514) e Espírito Santo (R$ 1,477).
O restante ajudou a puxar a média para baixo. Entre os cinco com valores mais baixos, além do Maranhão, há Alagoas (R$ 731), Pará (R$ 807), Piauí (R$ 827) e Amazonas (R$ 842).
Aqui, um brasileiro nascido no patamar baixo mais de renda levaria nove gerações à renda média do país. Na Dinamarca, essa ascensão social demoraria só duas gerações.