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Em reunião ministerial, Lula diz que não teve golpe porque “Bolsonaro foi covardão”

O Presidente disse que em 2023 não foi feito mais no governo porque "não foi fácil começar uma coisa estragada."
Presidente Luiz Inácio Lula. Foto: Marcelo Camargo/ABr.

Na abertura da primeira reunião ministerial deste ano, na manhã desta segunda-feira, 18, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que passados três meses dos atos de vandalismo do 8 de janeiro nos prédios dos três Poderes se tem certeza hoje “da tentativa de golpe nesse país em função do resultado das eleições de 2022.”

Luiz Inácio disse que o golpe só não ocorreu por causa da recusa dos comandantes das Forças Armadas, “que não aceitaram a ideia do então presidente, mas também porque ele é um covardão, ficou no palácio chorando quase um mês e viajou para os Estados Unidos.”

“Sabemos de gente que foi convidada pelo presidente para fazer um golpe. O que parecia insinuação, temos certeza hoje de que esse país correu sério risco de ter golpe,’ continuou.

O presidente da República disse ainda, ao reconhecer o fato do V Governo do PT não ter feito mais no primeiro ano, em 2023, em razão de se dedicar o primeiro momento “à recuperação” da gestão dos ministérios.

“E não foi fácil, todo mundo sabe que começar uma coisa estragada é mais difícil do que começar uma nova,” disse.

E passou a listar problemas, como obras paradas na saúde e educação, salários atrasados para ciência e tecnologia, recuperação do poder aquisitivo do salário, recuperação do bolsa-família e programas do passado que o governo reedita etc.