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Escolas cívico-militares não são prioridade, diz ministro da Educação

Camilo Santana disse que os estados e municípios tem autonomia para adotar o programa.
Ministro da Educação, Camilo Santana, é convidado pelo senador Alessandro Vieira. Foto: Pablo Valadares.

O ministro da Educação, Camilo Santana, apresenta nesta quarta-feira, 12, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados as prioridades e planos de sua pasta. Mais de 50 deputados se inscreveram para fazer perguntas, e segundo o presidente da Comissão, deputado Moises Rodrigues (União-CE), o ministro se dispôs a participar durante o tempo que for necessário.

Segundo o ministro, ele não revogou o programa de implantação das escolas cívico-militares. “Não revoguei, mas elas não são prioridade nem estratégia na nova gestão,” disse ao responder a deputados do PL. Santana disse ser necessário ter evidências de que essas instituições são as melhores, e citou pesquisa na qual 72% da população prefere professores a militares nas escolas.

Ele também apresentou dados que apontam para a não evolução do programa, como o fato dos estados e municípios não terem avançado na sua execução. “Eles tem autonomia para isso,” destacou.

Veja a exposição do ministro no vídeo abaixo: