Com a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de retomar financiamentos brasileiros em Angola durante visita de Estado ao país, algumas das principiais construtoras do país investigadas na operação Lava Jato pediram a reabertura do crédito em um valor que pode chegar a US$ 100 milhões. É o que informa o enviado do Estadão a Luanda, Felipe Frazão.
Os casos de corrupção desvendados pela operação paralisaram operações de crédito oito anos atrás. Dezoito empresas aproveitaram a presença do presidente Lula para reforçar o pedido.
Para tratar do assunto, na sexta-feira, 25, Felipe Frazão conta que um grupo de executivos que incluía os CEOs da Novonor (antiga Odebrecht), Hector Nunez, da Andrade Gutierrez, Carlos Souza, e da Queiroz Galvão, Gustavo Guerra, conseguiu uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no hotel Intercontinental, o mais moderno e luxuoso da capital do país, Luanda.
O hotel fica num prédio tomado recentemente pelo Estado angolano de Isabel Santos, a bilionária filha do ex-presidente José Eduardo dos Santos. Ela é acusada de crimes em Angola e entrou na lista vermelha da Interpol.
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