Secom-RO
O Governo de Rondônia, por meio da Superintendência Estadual de Licitações (Supel), publicou neste sábado (17), o edital que regulamenta o contrato pioneiro de compra escolhido para o futuro Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia (Heuro) a ser administrado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e cujo início das obras deverá ocorrer a partir de julho deste ano.
A licitação ocorrerá por meio de concorrência pública, e o instrumento de contrato utilizará a ferramenta conhecida como Built to Suit (BTS), anunciou o superintendente da Supel, Israel Evangelista. “É um contrato sob medida caracterizado pela menor necessidade de direcionamento de gastos, maior celeridade e eficiência”, frisa o superintendente.
A expressão do inglês significa: “construído para servir”. A ideia é que, assim que seja escolhida a vencedora da licitação, a empresa inicie as obras, ressalta a Supel. As propostas devem ser feitas em 30 dias úteis, havendo três dias de prazo para impugnação. Depois disso, a Supel analisa a documentação para o início das obras.
A consultoria é da empresa B3, uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo, com atuação em ambiente de bolsa e de balcão. O cronograma será conhecido pelo edital. As propostas devem ser elaboradas e submetidas para análise da Comissão de Licitação da Supel, que analisa as propostas seguindo critérios objetivos de julgamento, até que por fim haja a definição do vencedor.
O site Cidade Saúde (http://www.marketsounding.com.br/heuro/) da Sesau, informa que o projeto prevê 400 leitos, um centro cirúrgico com oito salas e 50 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), incluindo Hemodinâmica. No site, a Sesau destaca que Rondônia é o terceiro estado mais rico da Região Norte, com 11% do Produto Interno Bruto; o 4º menor índice de desemprego; e o melhor índice de transparência do País.
VALORIZAÇÃO DO DINHEIRO PÚBLICO
Na visão da Supel, o BTS supera os problemas de locação, ou seja, encontrar um espaço que não foi feito especificamente para as necessidades do Governo e que acarreta gastos de adaptação. Evita-se, conforme estudos do governo estadual, o chamado “custo eterno”, que consome muitos recursos para construir o imóvel e também leva muitos recursos humanos para gerir. “Obra e manutenção do edifício não são especialidades primárias da administração pública”, assinala documento da superintendência.
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