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Guiana, nova rota de Luiz Inácio Lula no exterior  

Presidente é convidado a participar do encerramento da 46ª Cúpula de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom).
Lula tem mais aprovação no Nordeste e menos no Sudeste. Foto: Valter Campanato./ABr.

Em nova viagem ao exterior, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa esta semana, na capital da Guiana, Georgetown, do encerramento da 46ª Cúpula de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom), organização de integração regional composta por 15 países. O presidente é convidado especial.

“É um grupo particularmente importante quando precisamos de algum apoio, porque é coordenado em organismos internacionais, vota em conjunto em candidaturas e resoluções e representa 7% dos assentos da ONU [Organização das Nações Unidas] e 40% da OEA [Organização dos Estados Americanos]”, disse a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina do Ministério das Relações Exteriores (MRE), na última sexta-feira, 23,  em entrevista.

O comércio com o Brasil e o organismo regional saltou de de US$ 1 bilhão para US$ 2,6 bilhões nos dois últimos anos, com potencial de ampliação, segundo dados do governo divulgados pela Agência Brasil.

Criada em 1973, a Caricom é um dos organismos de integração regional mais antigos em funcionamento no mundo. Envolve uma população de 19 milhões de pessoas. Em seu discurso, Luiz Inácio deverá abordar temas comuns da agenda do Brasil.

“Há coincidência temática. Por exemplo, o tema da segurança alimentar é muito importante para o Caribe, que importa a maior parte dos alimentos que consome – cerca de 80%. Tem a questão também da mudança climática. É uma região muito suscetível aos efeitos do clima. É um momento oportuno para falar sobre esses temas e o presidente Luiz Inácio foi convidado a falar sobre eles”, explicou o ministro Elio Cardoso, diretor do Departamento de México, América Central e Caribe do MRE.

A Guiana é chamada de Dubai sul-americana por causa do petróleo, que possibilitou um crescimento na economia de 400% entre 2021 e 2023. Seu presidente, Irfaan Ali, terá encontro com Luiz Inácio  para  consolidar uma relação comercial que cresceu após o país vizinho descobrir grandes jazidas de petróleo e gás.

Com informações da Agência Brasil e governo federal.