Uma nova investida do líder de oposição no Senado, Rogério Marinho, foi feita junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) para acionar o governo federal. Ele fez um pedido, na quinta-feira, 21, de uma auditoria na compra de móveis para o Palácio da Alvorada.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva adquiriu peças sem licitação, alegando urgência porque os bens teriam sumido com a saída do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O jornal Folha de São Paulo revelou, na quarta-feira, que todos mais de 200 itens que haviam sido ditos pela primeira-dama Rosangela Silva e o presidente como desaparecidos no momento em que o casal chegava ao poder sempre estiveram em posse da Presidência da República.
“A informação errônea de que os bens estavam perdidos impactou na definição do requisito da pronta entrega, que, por sua vez, provocou a majoração indevida dos preços praticados”, argumenta a congressista.
Entre as compras feitas pelo governo federal de forma emergencial para o Palácio da Alvorada, estão uma cama de R$ 42.230,00 e um sofá de R$ 65.140,00.
No ano passado, em setembro, Marinho havia acionado o TCU para que fosse informado o motivo do governo ter de deixado de informar, por quatro meses, os gastos do cartao corporativo do Presidente da República.
Outro movimento
Na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) protocolou requerimento para apurar o caso junto à Corte de Contas.