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Lula volta a defender entrada da Argentina no Brics e moeda alternativa ao dólar

Lula acusou o FMI de ter feito empréstimo a Argentina por interesse político, a fim de atender Macri.
Lula defendeu ainda a entrada da India, Brasil e Africa do Sul no Conselho de Segurança da Onu. Foto: Valter Campanato/Abr,

Durante a transmissão do “Conversa com o Presidente,” direto da África do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a entrada da Argentina no Brics, bloco econômico formado por países em desenvolvimento.

Um dos principais assuntos do 15º encontro do bloco, formado hoje por Brasil, África do Sul, Rússia, Índia e China, é a entrada de novos membros. A reunião está ocorrendo em Joanesburgo, na África do Sul, e para evitar o risco de ser preso o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não compareceu, enviando gravação.

Arábia Saudita, Emirados Árabes e Egito estão entre os cotados a entrar no grupo.

O presidente Lula voltou a defender, ainda, a ciração de uma moeda alternativa ao dólar para emprego pelos países da coalizão em acordos comerciais.

“Por que, se eu faço negócio com a China, preciso ter dólar? O Brasil e a China têm tamanho suficiente para fazer negócio em suas moedas, sem desvalorizar a moeda da gente, mas cria uma moeda de comércio exterior e depois os bancos centrais fariam os ajustes”, disse.

A crise argentina foi justificada por Lula em razão dos pagamentos ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Ele acusou banco de ter feito o empréstimo por interesse político, para ajudar Maurício Macri a ganhar a eleição, mas ele não conseguiu um segundo mandato.

 “Na Argentina, está difícil por causa do empréstimo feito por interesse político do FMI, R$ 44 bilhões emprestados ao [ex-presidente Maurício] Macri durante as eleições”, disse. Lula disse também que o ministro da Fazenda Fernando Haddad discute possível ajuda ao país usando o yuan, moeda chinesa.

ONU

Lula da Silva também defendeu a entrada do Brasil, da Índia e África do Sul no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Veja a live do presidente: